top of page

Edite, 2020 

Editar, verbo no infinitivo, indica mil possibilidades de conjugação, a depender de quem o emprega. Edite – nome no infinitivo, infinitamente sendo o que é, infinitamente ser mulher em desdobrados ângulos. Infinitos internos, muitas faces de um mesmo corpo. As identidades que carrego comigo, se esbarrando e friccionando espaços. A sua potência de corpo despida na mais nua textura – um contato entre texturas e potências. Quatro corpos que transitam entre as multidimensões do espaço e de si. Espaço já foi uni, bi, tridimensional – em algum momento o corpo rasgou e continua rasgando, alimentando sua subjetividade com os rastros que compõe. Quantas memórias acesso nesse instante presente? Ser mulher que caminha em uma espiral-tempo – tanto pra frente quanto pra trás - relembrando, macerando, deglutindo presenças. FORÇA. FORÇA. FORÇA. FORÇA. Pra continuar. Pra abrir mão. Pra não esperar. Pra criar. Pra ser o que se é.

direção geral: Andréa Sério

criadoras-interpretes: Ana Cecília Werlang, Claudia Fantin, Lívea Castro e Nadya Romanowsky

criação sonora: Lilian Nakahodo

figurino: Amabilis de Jesus

fotografia e luz: Cayo Vieira

realização: Nó movimento em rede

bottom of page